Não é possível fazer uma revolução sem as massas.
É preciso que os clubes privados de conhecimento (gentlemen's club) sejam desfeitos e que o estado de segregação intelectual, que reina na Fisioterapia, caia por terra (segregação intelectual inter-fisioterapeutas). O conhecimento deve ser utilizado para encantar e não para humilhar, ou criar guetos. Deixar que o mercado faça a seleção, um modelo liberal infecundo, de nossos pares nos enfraquece enquanto corpo social.
Ocupar lacunas, misturar-se com os anseios do povo, entender suas demandas. Compreender que para realizar uma revolução verdadeira precisamos, sim, das massas, não apenas por seu volume, mas também sua capacidade desenvolvida e/ou estimulada, ligada a vitalidade da 'espécie brasileira'.
Pequenos clubinhos podem transforma-se em diversas incubadoras com uma capacidade de ocupação fortíssima, coopitando nossos pares, dando a eles ferramentas precisas para a ação. Há ações desse tipo em curso hoje, ou estamos apenas nos valendo de uma possível fragilidade intelectual fomentada por um sistema de ensino falido, para nos lucupletar da desgraça alheia?
Nenhum comentário:
Postar um comentário